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Se olharmos para as especificações técnicas de qualquer equipamento de áudio, encontraremos um item chamado "THD", que indica a quantidade de distorção que aquele equipamento irá impor no sinal.
Quando falamos de distorção num sinal áudio, falamos de novos "sons" que são introduzidos por algum motivo. A estes novos sons damos o nome de "harmónicos" e as suas frequências estão directamente relacionadas com a frequência fundamental, ou seja, o som original.
Quando falamos de distorção num sinal áudio, falamos de novos "sons" que são introduzidos por algum motivo. A estes novos sons damos o nome de "harmónicos" e as suas frequências estão directamente relacionadas com a frequência fundamental, ou seja, o som original.
As frequências dos harmónicos são sempre múltiplas da fundamental, cada uma corresponde à frequência fundamental, multiplicada "n" vezes.
Se analisarmos uma onda sonora pura, na frequência de 440Hz, o conhecido tom de "Lá", os harmónicos dele terão os seguintes valores em frequência:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZO_hCkV7KRMuauwQhvp4AeGykWMLBl65vjCo73ekbPPyouZDtmTfTFgLPvQowh5ItECuCQTGIV-5Co19HJ3v47Dpu1DZWZDi4urpnUv7pFamBns-lTmYlKrBQMmNnzIfwUbVY6ooQ-Nut/s400/Harmonicas.gif)
Distorção assimétrica:
Se a distorção apresentar apenas frequências de múltiplos pares (Freq. Fundamental x 2, x4, x6, x8), a sonoridade irá "combinar" com o som original, o que costuma soar bem para o ouvido humano (caso das válvulas que são pródigas nisto).
Chamamos este tipo de distorção de "assimétrica", é a distorção que encontramos nos equipamentos exclusivamente valvulados.
Em contrapartida, esta distorção pode soar "suave" se for aplicada a uma gravação com vários instrumentos tocando simultaneamente.
Distorção simétrica:
Se a distorção do equipamento contiver harmónicos de múltiplos ímpares (Fx3, Fx5, Fx7), a sonoridade não irá combinar tanto com o som original, dando uma característica "áspera", rasgada ou mais "nervosa" ao som.
Esta distorção é característica dos equipamentos que utilizam componentes mais modernos, como transistores ou Ic's baseados em junções P e N, encontrados em todos os dispositivos hoje em dia.
Damos o nome de "Solid State" a essa tecnologia, que substituiu a antiga (mas querida) válvula.
Apesar de não ser tão "musical", há casos onde essa distorção pode ser útil. Um bom exemplo é quando temos um contra-baixo electrónico muito abafado e precisamos dar mais "brilho" ao timbre. Se causarmos uma distorção no sinal, estaremos a criar novos harmónicos, relacionados com o som original, o que dá a sensação de termos devolvido um pouco dos agudos que foram perdidos na programação do sintetizador. Neste caso, vale a pena experimentar vários tipos de distorções para ter certeza que encontramos uma boa solução.
Apesar de não ser tão "musical", há casos onde essa distorção pode ser útil. Um bom exemplo é quando temos um contra-baixo electrónico muito abafado e precisamos dar mais "brilho" ao timbre. Se causarmos uma distorção no sinal, estaremos a criar novos harmónicos, relacionados com o som original, o que dá a sensação de termos devolvido um pouco dos agudos que foram perdidos na programação do sintetizador. Neste caso, vale a pena experimentar vários tipos de distorções para ter certeza que encontramos uma boa solução.
Pedaleiras de guitarra: As pedaleiras de distorção de guitarra são um exemplo vivo de que uma distorção "crua" pode ser boa. Neste caso, a distorção é induzida aumentando o nível do sinal até ultrapassar o limite suportado pelo pedal, o que torna o efeito muito mais perceptível do que a THD, que costuma ser subtil e de preferência agradável. Resumidamente, existem diversos pedais de distorção para guitarra e cada um tem uma característica própria. Uns resultam numa sonoridade de válvula, mais limpa e agradável, outros em distorções bem rasgadas.
O importante é entendermos que a diferença está nos harmónicos que cada um irá introduzir no sinal, alterando o conteúdo de frequências originais, consequentemente alterando o "tipo" de som que será escutado.